Vice-presidente usou sua conta oficial no Twitter para comentar a data histórica
No dia em que o Brasil relembra os 58 anos do Golpe de 64, período que inaugurou os 21 anos de ditadura militar no Brasil, nomes da política brasileira têm usado as redes sociais para relembrar a data.
Um desses nomes é o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão. Através de sua conta no Twitter, o general disse que em 31 de março de 1964, a 'Nação salvou a si mesma!'.
Em 31 de março de 1964 a Nação salvou a si mesma! pic.twitter.com/3sn0ThwMiw
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) March 31, 2022
Após a publicação, internautas rebateram o vice-presidente do Brasil.
"Salvou do que, doidao? Não estava acontecendo absolutamente nada e os militares afundaram o país em um dos períodos mais obscuros da história. Sei que vcs não tem o mínimo de senso, conhecimento ou respeito, mas o que qconteceu não se repetirá", respondeu um internauta.
Salvou do que, doidao? Não estava acontecendo absolutamente nada e os militares afundaram o país em um dos períodos mais obscuros da história.
— Luia Livre (@Luisfelipefaris) March 31, 2022
Sei que vcs não tem o mínimo de senso, conhecimento ou respeito, mas o que qconteceu não se repetirá.
"Mostre quem vocês são. Falam de Deus, mas são desprovidos de bondade e empatia. E ainda respeitam a Constituição, que deixa claro, que qualquer apologia à Ditadura é crime. Você é muito semelhante ao General de 10 Estrelas que Renato Russo se refere em uma de suas canções", respondeu outro usuário.
Mostre quem vocês são. Falam de Deus, mas são desprovidos de bondade e empatia. E ainda respeitam a Constituição, que deixa claro, que qualquer apologia à Ditadura é crime. Você é muito semelhante ao General de 10 Estrelas que Renato Russo se refere em uma de suas canções. ⬛️
— Leandro Garibaldi (@garibaldiborges) March 31, 2022
"Vocês não cansam dessa ladainha?", comentou outra conta.
Vocês não cansam dessa ladainha?
— Angelo 🗺️ (@angeloki) March 31, 2022
Nesta quinta-feira, 31, devemos relembrar que o golpe iniciou um período de 21 anos eternizado nos livros de história como ditadura militar.
Durante o período, os brasileiros viveram momentos de perseguição, assassinato de opositores e até mesmo tortura, o que não é mencionado na publicação do vice-presidente.
“Muitas vezes também usava palmatória; usava em mim muita palmatória. Em São Paulo usaram pouco esse ‘método’. No fim, quando estava para ir embora, começou uma rotina. No início, não tinha hora. Era de dia e de noite. Emagreci muito, pois não me alimentava direito”, disse Dilma Rousseff, ex-presidenta do Brasil que foi perseguida durante o período.