Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Canadá

Morte de raro alce branco por caçadores causa indignação no Canadá

O animal é considerado sagrado para algumas tribos indígenas, que se assolam em luto depois do incidente

Giovanna de Matteo Publicado em 16/11/2020, às 11h24

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustrativa de um alce branco - Wikimedia Commons
Imagem meramente ilustrativa de um alce branco - Wikimedia Commons

Um alce branco foi morto por caçadores no Canadá, especificamente Timmins, Ontário, e deixou a população indígena em luto e indignação.

Conforme divulgado pelo Daily Mail, na cultura indígena local, o alce branco é considerado sagrado pelos habitantes. Eles acreditam que o animal resulta em sorte, e cuidam da espécie que vive em meio à floresta, sendo responsabilidade deles poupá-los dos caçadores ilegais.

Além do animal raro, duas fêmeas foram executadas. Segundo a Unilad, os restos mortais foram revelados em uma estrada distante do habitat natural. Após a descoberta da cena do crime, as autoridades divulgaram uma recompensa de US $ 8.000 para quem conseguir encontrar os caçadores, que devem ser levados para prisão.

A recompensa faz parte de uma contribuição de uma empresa que promove o bem-estar selvagem e uma empresa de perfuração local. Nas palavras de Murray Ray, do Flying Post First Nation, os povos locais estão 'indignados e tristes' pelo tiroteio e caça. 

O crime está sendo investigado pelo Ministério de Recursos Naturais e Florestas. De acordo com as leis da região, os alces brancos não podem ser alvos de caça, e exibem uma legislação de proteção especial. 

As placas que advertem contra a caça de alces brancos estão espalhados por toda a área e são de fácil reconhecimento. A respeito disso, Murray diz: "Eu realmente espero que eles encontrem as pessoas que são responsáveis ​​por isso e elas sejam acusadas."

Troy Woodhouse, também do Flying Post First Nation, afirma que ao se deparar com o animal, é perceptível "o quão sagrado ele é, e raro e majestoso de se ver." Por sua vez, ele ainda ofereceu US $ 1.000 em troca de qualquer informação sobre a morte do animal.