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Notícias / Boris Fausto

Aos 92 anos, morre o historiador Boris Fausto

Responsável pela obra “A Revolução de 1930 - historiografia e história”, Boris foi um dos mais importantes historiadores do país

Redação Publicado em 18/04/2023, às 18h39 - Atualizado às 18h51

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O historiador Boris Fausto durante entrevista - Reprodução/Vídeo/Youtube
O historiador Boris Fausto durante entrevista - Reprodução/Vídeo/Youtube

Faleceu Boris Fausto, um dos mais importantes historiadores do país, nesta terça-feira, 18. Boris será velado na Funeral Home, em São Paulo, na quarta-feira, 19.

Nascido em São Paulo, em dezembro de 1930, o futuro historiador se formou bacharel em Direito na Universidade de São Paulo em 1953. Em seguida, no ano de 1966, concluiu a graduação em História na mesma instituição. Também foi lá que se tornou doutor em 1969.

Além de professor no Departamento de Ciência Política da USP, Boris também atuou como colunista na Folha de São Paulo. Ele também fez parte da Academia Brasileira de Ciências.

Ilustre, Boris foi responsável por obras como “A Revolução de 1930 - historiografia e história”, publicada no ano de 1969, 'História do Brasil', de 1994 e 'Getúlio Vargas', de 2006.

Em entrevista à Publica, feita em 2019, Boris foi questionado sobre o fato do então presidente, Jair Bolsonaro, negar que houve um golpe militar no Brasil em 1964. Boris, então, explicou que negar o golpe é negar os fatos. 

"Ele [Bolsonaro] vai contra as evidências. A história comporta sempre muitas interpretações na dependência da época em que se escreve e na dependência da opinião de quem escreve. Agora, é impossível negar os fatos. É impossível ir contra fatos estabelecidos. E, no caso de 1964, houve a interrupção de um mandato de um presidente legítimo, houve cassação de deputados, houve perseguições de toda ordem, houve violências. Então, não se trata de uma reinterpretação, se trata de negar fatos e isso não faz sentido".