Fernando Villavicencio foi morto ontem, 9, enquanto deixava comício; governo ainda decretou estado de exceção
Na tarde da última quarta-feira, 9, o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto a tiros enquanto deixava um comício em Quito. Apesar disso, o atual governante do país, Guillermo Lasso, garantiu que as eleições estão mantidas para o próximo dia 20 de agosto.
+ 'Que venham os atiradores', disse Villavicencio antes de morrer
Diante da perda de um democrata e um lutador, as eleições não estão suspensas. Ao contrário. Estas serão realizadas, e a democracia precisa se fortalecer. Essa é a melhor razão para ir votar e defender a democracia", declarou.
Conforme repercutido pelo G1, na madrugada de hoje, 10, Lasso ainda decretou estado de exceção por 60 dias; ou seja, a medida permite não só que as Forças Armadas apoiem o trabalho da polícia nas ruas, como também garante que Guillermo tenha autorização para suspender ou limitar os direitos de inviolabilidade de residência e correspondência, assim como os de liberdade de trânsito, reunião e de informação.
Ainda durante seu pronunciamento, o presidente equatoriano disse que o país não vai ceder contra aqueles que buscam amedrontar a nação e que as instituições democráticas não entregarão o poder ao crime organizado.
Importante ressaltar, conforme noticiado pela equipe do site do Aventuras na História, que o cartel Los Lobos, considerado o segundo mais do Equador, publicou um video nas redes sociais reivindicando o atentado contra Villavicencio.
Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados".
Los "Los Lobos" reivindican el asesinato de Fernando Villavicenciopic.twitter.com/N2IsCEyMxV
— La Razón (@larazon_es) August 10, 2023