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Notícias / Furacões

Megafuracões: Cientistas sugerem criação de categoria 6

Um dos muitos efeitos da crise climática é o surgimento de furacões mais fortes; para poder classificá-los, estudo sugere criação de nova categoria

Ingredi Brunato Publicado em 06/02/2024, às 10h58

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Imagem de satélite do tufão Haiyan, de 2013 - Divulgação/ Nasa
Imagem de satélite do tufão Haiyan, de 2013 - Divulgação/ Nasa

No momento, possuíamos categorias 1 a 5 para determinar a potência de um furacão. Segundo os autores de um estudo científico publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences recentemente, porém, está na hora de uma sexta classificação ser inaugurada. 

Isso pois um dos muitos efeitos da crise climática que vivemos atualmente devido à atividade humana é a intensificação na força das tempestades. Assim, surge a necessidade da expansão em sua categorização a fim de acomodar os chamados megafuracões

Conforme explicado pelo The Guardian, tempestades de nível 6 são descritas como aquelas com ventos a uma assustadora velocidade de 300 quilômetros por hora ou mais. "300 km/h é provavelmente mais rápido que a maioria das Ferraris, é difícil até imaginar", apontou Michael Wehner, um dos cientistas envolvidos na pesquisa. 

Ao longo da última década, houveram apenas 5 furacões que alcançaram essas proporções devastadoras. A tendência, contudo, é que fenômenos naturais como esse se tornem mais comuns. 

Vale mencionar que, da categoria 3 em diante, as tempestades já são consideradas capazes de destruir propriedades e oferecer risco à vida. 

Megafuracões

Um dos eventos climáticos extremos que foi classificado como de "categoria 6" pelos pesquisadores foi o tufão Haiyan, que destroçou as Filipinas em 2013, levando à morte de cerca de 6 mil pessoas. 

Ainda não houve nenhum no Atlântico ou no Golfo do México, mas eles têm condições que conduzem à categoria 6, é apenas uma sorte que ainda não tenha havido. Espero que isso não aconteça, mas é apenas uma jogada de dados. Sabemos que estas tempestades já se tornaram mais intensas e continuarão a aumentar", comentou Wehner.