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Notícias / Mala

Médica que esquartejou amiga e colocou em mala é condenada à prisão perpétua

A médica foi vista andando com uma mala azul, que continha o corpo da amiga

Redação Publicado em 29/10/2022, às 11h13

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Imagem da mulher capturada por câmera de segurança - Divulgação / Polícia de Londres
Imagem da mulher capturada por câmera de segurança - Divulgação / Polícia de Londres

Uma história de amizade que começou dentro da congregação de uma igreja cristã terminou com a morte de uma mulher e a outra sendo condenada à prisão.

Jemma Mitchell matou a então amiga Mee Kuen Chong, também conhecida como Deborah, de 67 anos, por uma briga de dinheiro. A casa de Mitchell valia cerca de 4 milhões de libras, porém, precisava de algumas reformas. Mee, que era médica, teria proposto um acordo financeiro para ajustar a casa.

Depois desse episódio, a Chong sumiu. Jemma teria descordado do acordo, matado e decapitado a amiga. O corpo de Mee foi encontrado na floresta perto de Salcombe, já sua cabeça foi encontrada nas proximidades do local, porém, somente 10 dias depois.

Evidências comprometedoras

Segundo a BBC, o detetive responsável pela missão, Eastwood, disse que havia "uma quantidade significativa de evidências" que apontavam para Mitchell. "As câmeras do circuito de segurança rastrearam Mitchell indo e voltando da região onde ficava o endereço de Deborah no dia em que ela desapareceu. Também há imagens que mostram Mitchell quando ela foi para Devon e voltou".

Segundo ele, Mitchell utilizou a mala azul para transportar o corpo de Chong. Ela ainda reativou o número de telefone de uma vizinha que tinha morrido e levou com ela, para não usar seu próprio.

Na última sexta-feira, 28, Jemma foi condenada à prisão perpétua, com pena mínima de 34 anos pelo assassinato da amiga, que ela nega veemente.