Vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro
Em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados no Rio de Janeiro. Quase cinco anos depois dos crimes, ainda não se sabe quem foi o mandante dos homicídios e qual o motivo por trás do caso.
Desta forma, a Polícia Federal anunciou que abriu inquérito para apurar as mortes. O caso ficará sob incumbência do Setor de Inteligência Policial (SIP) que faz parte da Superintendência da PF do Rio de Janeiro. Sendo assim, a responsabilidade das investigações será do delegado Guilherme de Paula Machado Catramby.
O delegado foi designado por Leandro Almada, superintendente nomeado recentemente pela Direção-Geral da PF, aponta a CNN Brasil, cujo objetivo é ampliar a investigação do caso tratado como “questão de honra” para o governo.
Há cerca de uma semana, Leandro Almada e Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do estado, se reuniram e assinaram um pacto para investigação conjunta; sem a necessidade de uma federalização.
Importante ressaltar que o caso continuará sob responsabilidade do Ministério Público. No entanto, a PF investigará a parte que lhe é competente, o que contará com um força-tarefa em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Flávio Dino, ministro da Justiça, apontou que o inquérito servirá para ampliar a colaboração federal com as investigações “sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson”.
Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, completou em um tweet.
A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de MARIELLE e ANDERSON, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes. pic.twitter.com/iuT6AXOXjL
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) February 22, 2023