A prefeitura de Nova York deve gastar US$ 13 milhões com as indenizações, conforme anunciaram as autoridades
Centenas de pessoas presas durante os protestos contra a morte de George Floyd em 2020 receberão indenização pelo ocorrido, totalizando US$ 13 milhões, conforme acordado pela cidade de Nova York. Os advogados dos demandantes anunciaram nesta quinta-feira, 20, que esse é o maior acordo de ação coletiva já concedido a manifestantes nos Estados Unidos.
Os protestos se espalharam por toda a cidade de Nova York e pelo país após a morte de George Floyd em 25 de maio de 2020. Floyd, um homem negro desarmado, foi morto por um policial de Mineápolis que pressionou seu joelho sobre o pescoço da vítima por cerca de nove minutos, enquanto ela repetidamente clamava por ajuda, dizendo "eu não consigo respirar".
Segundo informações da agência Reuters, o acordo estabelece que o município pagará US$ 9.950 a cada uma das mais de 1.300 pessoas que foram presas por policiais de Nova York durante os diversos protestos ocorridos entre 28 de maio e 4 de junho de 2020. Contudo, pessoas detidas por outras acusações, como incêndio criminoso ou destruição de propriedade, não serão contempladas pelo acordo.
Remy Green, membro da defesa dos manifestantes, destacou a importância dessa vitória, mas também expressou preocupação com os custos financeiros que recairão sobre os contribuintes da cidade enquanto a Prefeitura não cessar de atender às demandas violentas do Departamento de Polícia de Nova York. A aprovação do acordo ainda está pendente da decisão da juíza do Tribunal Distrital Colleen McMahon.