“Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram”, disse a atriz Fefe Schneider sobre gravações de série e filme sobre a trajetória da banda Mamonas Assassinas
No dia 2 de março de 1996, há 27 anos, um acidente aéreo encerrou a carreira meteórica de uma das bandas mais irreverentes e carismáticas que o Brasil já teve: os Mamonas Assassinas.
Ainda presente no imaginário popular, a história do quinteto de Guarulhos ganhará em breve um filme e um seriado, sendo ambos os projetos chamados de 'O Impossível Não Existe'.
O longa biográfico abordará a tragédia que deixou o Brasil de luto, mas não será o enfoque principal da narrativa, que mostrará a trajetória do grupo de amigos antes da fama, enquanto os Mamonas Assassinas ainda tinha outros nomes, como Ponte Aérea e Utopia.
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Nostálgico, o filme mostrará a relação do dia a dia dos integrantes e como as brincadeiras e zoeiras comuns do grupo embalaram hits de duplo-sentido que até hoje estão na mente de milhares de fãs. Além disso, a brasília amarela original e figurinos usados pelos músicos estarão presentes na trama.
@mamonasassassinasoficial Bastidores do filme dos mamonas assassinas com @Fefe #mamonasofilme♬ 1 second count / when button pressed / time signal 23(1117365) - QUESS
O filme e a série estão sendo feitas em uma produção da Record em parceria com a Sony Channel e a Total Filmes. O elenco já foi confirmado: Beto Hinoto (como Bento, violão e guitarra), Adriano Tunes (Samuel Reoli, baixista), Robson Lima (Julio, tecladista) e Rhener Freitas (Sérgio Reoli, baterista) e Ruy Brissac (Dinho, vocalista) serão os atores que viverão os integrantes da banda.
Já a atriz Fefe Schneider será Adriana, representando as namoradas que Dinho teve. Em entrevista ao Splash, do UOL, Fefe deu mais detalhes dos bastidores e revelou momentos sobrenaturais durante as gravações. "Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram."
Um desses episódios aconteceu durante a gravação do que seria o último show da banda — que reuniu 4,5 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em 2 de março de 1996. As locações, porém, foram feitas em Guarulhos.
No dia em questão, a atriz conta que faltando dez minutos para o início das filmagens, o tempo virou e começou uma forte chuva. "Todas as luzes acabaram. 'A gente vai cancelar a gravação?' A gente ficou esperando o que a prefeitura ia fazer porque deu um breu total".
E só uma luz acendeu, uma luz em cima da brasília amarela. O estacionamento inteiro apagado e a luz piscando em cima da brasília amarela", relembra Schneider.
A atriz ainda contou que, em muitos momentos, todos ficaram arrepiados ao reproduzir cenas marcantes da trajetória dos Mamonas Assassinas de forma tão real; apontando que nestes momentos o público irá perceber a presença dos músicos.
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"Esses momentos eram de arrepiar e você sentia a presença deles. Eu entrei na brasília amarela original, fiquei dois segundos dentro e comecei a sentir calafrios, a ficar arrepiada, pelo amor de Deus", completou.