Dois novos episódios de violência armada deixaram 6 mortos e mais de 20 feridos
Os estados norte-americanos da Pensilvânia e do Tennessee foram palcos dos dois mais recentes episódios de violência armada dos Estados Unidos.
O primeiro se deu na noite de sábado, 4, em uma rua movimentada da cidade da Filadélfia, deixando um saldo de 3 mortos e 11 feridos.
Haviam ao menos três atiradores, porém os policiais ainda não foram capazes de localizá-los. Em um comunicado divulgado em seu twitter oficial, eles recomendaram que a população evitasse a região do crime.
O segundo tiroteio teria ocorrido no domingo de manhã, 5, também em um espaço público, este próximo de um bar. Não está claro quantos homens armados estiveram no local, todavia 14 foram feridos, e outros 3 perderam a vida.
Conforme informações repercutidas pelo UOL, algumas das vítimas do incidente sofreram com disparos, todavia alguns foram atropelados por veículos que tentavam fugir dos atiradores. Também nesse caso, ninguém foi preso até o momento.
O prefeito de Chattanooga, cidade estadunidense do Tennessee onde se deu o tiroteio de domingo, abordou o tema da violência armada com seriedade durante pronunciamento, afirmando que pretendia tratá-la como "a crise que é", segundo informações da CNN.
Dessa forma, foram feitos planejamentos para a discussão de como ele e outras autoridades locais devem abordar o porte de armas em vista dos massacres recentes sofridos pelos Estados Unidos.
Uma informação relevante aqui é que o próprio prefeito, Tim Kelly, é um portador de armas, um direito que ele defende ao mesmo tempo que se posiciona a favor de leis mais firmes.
"O Congresso precisa fazer seu trabalho e aprovar regulamentações de bom senso que ajudarão a acabar com esse absurdo. Isso não significa tirar as armas de proprietários responsáveis de armas, mas significa verificações obrigatórias de antecedentes e proibir pentes de alta capacidade que permitem que atiradores machuquem dezenas de pessoas sem precisar recarregar", argumentou o político, ainda segundo a CNN.