Segundo investigação, a criança teria comido uma grande quantidade de gomas contendo a substância, que é retirada da maconha
No estado norte-americano de Virgínia, uma mulher de 30 anos foi acusada de homicídio doloso e de negligência infantil após seu filho de 4 anos sofrer uma emergência médica e não ser levado para o hospital.
A criança veio a óbito dois dias após o incidente, que ocorreu em maio deste ano, e, conforme descoberto pelos legistas que realizaram sua autópsia, possuía uma grande concentração de THC em seu organismo, que é um dos canabinoides extraídos da maconha. As informações foram repercutidas pela revista People.
Os investigadores acreditam que o menino tenha comido uma grande quantidade de gomas de THC, produto psicoativo destinado a adultos que é legalizado na Virgínia. Como essas gomas lembram doces comuns, é importante que os pais que as possuam mantenham a embalagem longe do alcance de crianças.
Detetives da Unidade de Vítimas Infantis investigaram a morte e souberam dos médicos que o nível de toxicidade da criança mostrava um alto nível de THC (tetrahidrocanabinol). Os detetives acreditam que a criança ingeriu uma grande quantidade de gomas de THC", explicou o departamento de polícia local através de uma publicação no Facebook.
De acordo com a NBC News, a mulher ligou para o serviço de emergências no dia do incidente do filho, mas afirmou que as gomas consumidas teriam sido de CBD, que é um outro canabinoide. Ela ouviu que o menino ficaria bem. Quando a polícia foi à casa da norte-americana após a morte, todavia, encontrou um jarro vazio de gomas de THC, o que configura uma situação diferente.
Os legistas consultados pela polícia afirmaram que, se a acusada tivesse levado seu filho para o hospital quando identificou o ocorrido, ele poderia ter sobrevivido à intoxicação.
A mãe da criança falecida irá a tribunal no próximo dia 1 de novembro, e poderá receber uma sentença de até 40 anos de prisão caso seja considerada culpada.