Mulher passando lua de mel na África foi picada pelo peixe mais venenoso do mundo
A britânica Amy Thomson e seu novo marido, Callum, viajaram às Ilhas Maurício, um ponto turístico localizado na África Oriental, no último mês de setembro, em ocasião de sua lua de mel. A viagem dos sonhos, todavia, se transformou em um pesadelo após a recém-casada ser picada no pé por um peixe-pedra.
Essa é a espécie de peixe considerada como a mais venenosa do mundo, sendo tão letal que pode levar à morte de uma pessoa em apenas meia hora, além de causar dores excruciantes.
Em entrevista ao SWNS, Thomson relatou que o incidente ocorreu ao fim de um churrasco à beira-mar, quando ela decidiu entrar na água. Em preparação para o ato, a britânica começou a colocar calçados protetores próprios para andar no mar, porém foi interrompida pelo guia turístico lhe dizendo que ela não precisava deles ali.
O conselho do homem cujo emprego era tornar mais proveitosa a sua experiência nas Ilhas Maurício acabou sendo o motivo pelo qual a lua de mel da mulher foi arruinada.
Assim que entrou, ela foi picada no pé por um peixe-pedra, que possui ótima camuflagem devido à sua aparência. A princípio, pensou que havia pisado em um coral, mas a situação rapidamente revelou sua gravidade.
Voltei direto para a praia… Foi quando honestamente nunca senti tanta dor na minha vida. Olhei para o meu pé e já tinha dobrado de tamanho. Estava tudo inchado. Olhei embaixo do meu pé e estava todo azul e branco", contou ao veículo.
Amy só conseguiu chegar ao hospital quase duas horas mais tarde, devido à demora para voltar ao hotel, e depois para chamar um carro para levá-los à instituição de saúde. Foi apenas quando recebeu morfina que a recém-casada teve sua dor aliviada.
Ela passou o restante de sua lua de mel com o pé enfaixado à beira da piscina, sem poder participar de nenhuma outra atividade planejada para a viagem. Os custos dos tratamentos médicos, por sua vez, teriam alcançado um valor equivalente a 10,7 mil reais.
Peixes-pedras provocam inúmeras mortes nos países banhados pelos oceanos Índico e Pacífico. No caso de Thomson, ela foi capaz de sobreviver à picada, mas ainda enfrenta as consequências do episódio dois meses mais tarde.
"No voo para casa, meu pé explodiu como um balão e ainda estou sofrendo agora”, relatou a moça à SWNS, explicando a seguir que a ferida deixada pelo peixe venenoso solta pus e dói, de forma que ela prossegue tomando antibióticos e precisando visitar médicos.