Segundo as autoridades, Ahmad Aliwi Alissa ainda não revelou a motivação do ataque que deixou 10 mortos na segunda-feira, 22
Na última segunda-feira, 22, funcionários e clientes do supermercado King Soopers, em Boulder, no Colorado, foram surpreendidos por um tiroteio repentino. Armado com um fuzil AR-15 e um revólver, o homem matou 10 pessoas no ataque, segundo O Globo.
Minutos após o início dos disparos, a polícia chegou ao local e deteve o suspeito, que acabou atingido com um tiro na perna. Com o criminoso preso, verificou-se que se tratava de Ahmad Aliwi Alissa, um jovem de 21 anos, cuja nacionalidade não foi revelada.
Uma vez detido, o suspeito foi interrogado, mas não revelou o motivo do ataque. Mesmo assim, Ahmad, que, segundo o procurador-geral Michael Dougherty, "viveu a maior parte de sua vida nos EUA”, foi acusado pelos assassinatos das 10 pessoas em quem atirou.
Entre as vítimas estavam civis entre 20 e 65 anos, além de um policial que trabalhava em Boulder há 11 anos — e foi o primeiro a chegar no local. Tendo anunciado os nomes das vítimas do massacre, a chefe de polícia Maris Herold lamentou o ocorrido e afirmou que fará de tudo “para garantir que a investigação seja minuciosa”.
Apesar de chocante, o recente massacre não foi o único registrado nas últimas semanas. Isso porque, na terça-feira, 16, outras oito pessoas foram assassinadas durante um tiroteio em Atlanta, na Geórgia, em mais um episódio que chocou os Estados Unidos.
O mais curioso, contudo, é que Bolder contava com uma lei municipal que bania o porte de armas semiautomáticas desde 2018. Criada depois do ataque na escola Stoneman Douglas, a medida tinha o objetivo de prevenir ataques como o que aconteceu na segunda-feira, mas acabou derrubada por um juiz estadual há cerca de duas semanas.
Logo depois do massacre, então, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu tomar providências. Em resposta ao acontecimento, ele enviou uma proposta ao Senado, a fim de banir rifles semiautomáticos e evitar novos ataques.