Vítima de censura do governo Putin, jornalista russa tinha sido enviada para hospital psiquiátrico
A jornalistaMaria Ponomarenko, revelou durante uma audiência judicial que tentou suicídio depois de ter sido colocada numa cela de isolamento como forma de censura pelo regime Putin.
Em abril deste ano, Maria Ponomarenko foi presa e enviada para um hospital psiquiátrico na Sibéria. Durante esta audiência, ela teve negado o recurso pedindo prisão domiciliar, também ficou decidido que ela ficará sob custódia policial até pelo menos o dia 29 de setembro.
Como repercutido pelo MediaTalks, a informação de suicídio vinda da vítima de censura do governo de Putin, foi anunciada na sexta-feira pelo portal de notícias para o qual Maria trabalhava, o RusNews.
Segundo o governo russo, a jornalista publicou, em seu canal do Youtube 'No Censorship", informações falsas sobre um ataque de militares russos a um teatro em Mariupol, na Ucrânia.
Num tipo de repressão semelhante a da União Soviética, como censura, Maria foi enviada à cidade siberiana de Barnaul. Ela foi encaminhada a uma clínica psiquiátrica à força e submetida a uma “avaliação psiquiátrica”.
Como informado por ela mesma em julho, a jornalista teve substâncias desconhecidas injetadas e seus pertences pessoais ou itens de higiene foram exigidos. O ataque ao qual ela referia, teve sua autoria negada pelo Ministério da Defesa da Federação Russa.