O atacante iraniano repercutiu ao falar que a seleção tem que se preocupar com as partidas e não com os protestos políticos
Desde dezembro de 2010, quando o Qatar foi anunciado como país-sede para Copa do Mundo 2022, a escolha vem gerando muita polêmica, em virtude das violações de direitos humanos que ocorriam — e ainda ocorrem — no país.
Entretanto, no meio a diversos protestos e boicotes à competição, alguns jogadores informaram que não irão participar das ações de protestos contra o Qatar. O atacante do Irã, Alireza Jahanbakhsh, que atualmente joga no Feyenoord, da Holanda, afirmou que o foco da seleção são os jogos do torneio e não as questões políticas.
Antes do início da partida entre as seleções, tradicionalmente, o hino nacional dos dois países é tocado no estádio. Entretanto, diversos jogadores do Irã não estão cantando o hino do país antes dos jogos, como forma de apoio aos protestos realizados após a morte da iraniana Mahsa Amini, 22, há dois meses.
Conforme repercutido pela Folha de S.Paulo, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 17, Jahanbakhsh foi questionado se os atletas cantariam o hino nacional do país antes da partida começar, porém, o jogador disse que: "Comemorar e cantar o hino é uma decisão pessoal e estamos tentando não dar muita importância a isso".
Além de Jahanbakhsh repercutir ao informar que o foco tem que ser o futebol e não os protestos, o goleiro Hugo Lloris, capitão da França, também chamou a atenção do público ao dizer que não irá utilizar a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris, que tem como objetivo apoiar o movimento da comunidade LGBTQIAP+, durante os jogos do torneio, alegando respeitar as regras do país.
Tenho minha opinião. Quando recebemos estrangeiros, queremos que eles cumpram nossas regras e nossos requisitos. Farei o mesmo no Qatar. Eu tenho que mostrar respeito por isso", disse Lloris.