A população do país asiático tem diminuído desde o fim dos anos 2000
O encolhimento demográfico do Japão não é nenhuma novidade: devido a uma baixa taxa de natalidade, o país asiático tem visto sua população envelhecer desde o fim dos anos 2000.
Em 2021, em particular, que foi o 11° ano seguido em que existem mais mortes do que nascimentos no território, a queda populacional japonesa passou por um recorde, conforme repercutido pelo portal Kyodo News.
O declínio demográfico foi de 644 mil pessoas, chamando a atenção de muitos, incluindo o bilionário Elon Musk, que fez uma postagem a respeito em sua conta do Twitter.
Correndo o risco de afirmar o óbvio, a menos que algo mude para fazer com que a taxa de natalidade exceda a taxa de mortalidade, o Japão acabará por deixar de existir. Isso seria uma grande perda para o mundo”, afirmou o CEO da Tesla.
At risk of stating the obvious, unless something changes to cause the birth rate to exceed the death rate, Japan will eventually cease to exist. This would be a great loss for the world.
— Elon Musk (@elonmusk) May 7, 2022
Muito se discute a respeito do motivo por trás do declínio populacional vivido pelo Japão. O fato é que os jovens da nação asiática estão casando menos, e, quando o fazem, formam famílias menores, muitas vezes abstendo-se de ter filhos.
Dentre os possíveis fatores que influenciam a situação, vários são de natureza econômica, como a menor oferta de empregos que garantem estabilidade financeira para aqueles adentrando o mercado, as longas jornadas de trabalho (que deixam menos tempo para a vida pessoal), o alto custo da educação infantil e a falta de creches, segundo o The Guardian.
As tentativas do governo japonês de remediar o problema, por sua vez, foram infrutíferas dentro do panorama demográfico.