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Notícias / Fukushima

Japão avança em plano de despejar água radioativa de Fukushima no oceano

A iniciativa é fortemente criticada por pescadores locais, porém governo japonês diz não existirem riscos; entenda!

Redação Publicado em 04/07/2023, às 12h51

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Fotografia da usina de Fukushima, danificada após um terremoto seguido de tsunami em 2011 - Getty Images
Fotografia da usina de Fukushima, danificada após um terremoto seguido de tsunami em 2011 - Getty Images

O governo japonês teve seu plano de despejar a água radioativa da usina de Fukushima no oceano aprovado pela Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA), que é um órgão da ONU, nesta terça-feira, 4.

Vale acrescentar que o Japão já anuncia há algum tempo sua intenção de se desfazer da água usada para resfriar as máquinas da usina nuclear após o desastre de 2011 — cujo volume seria suficiente para preencher 500 piscinas olímpicas, e isso tendo em conta que elas possuem capacidade para 2,5 milhões de litros cada.

A ideia, no entanto, é fortemente criticada pelos sindicatos de pescadores locais, que argumentam que esse desdobramento afastaria clientes devido ao medo dos peixes estarem contaminados com radioatividade

No passado, por exemplo, outros países já proibiram alimentos vindos do território japonês por esse motivo, conforme repercutiu o UOL. 

Segurança 

De acordo com a AIEA, todavia, os planejamentos do governo japonês são seguros, possuindo um "impacto radiológico insignificante para as pessoas e o meio ambiente". Outro detalhe é que a liberação do líquido nos oceanos está prevista para ocorrer ao longo dos próximos 30 ou 40 anos. 

As autoridades do país asiático também insistem há muito que a água não oferece risco por ter sido devidamente tratada, de forma que a maioria dos resíduos radioativos foram retirados, e o que ficou estará dentro do limite permitido pelas convenções internacionais de segurança nuclear. 

O Japão continuará a fornecer explicações ao povo japonês e à comunidade internacional de maneira sincera, com base em evidências científicas e com alto nível de transparência", afirmou o primeiro-ministro da nação, Fumio Kishida, segundo a Reuters.