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Notícias / Segunda Guerra Mundial

Itália recorda 80 anos de um dos piores massacres nazistas da Segunda Guerra Mundial

Nesta segunda-feira, 12, a Itália recorda o aniversário de 80 anos do massacre de Sant'Anna di Stazzema, na região da Toscana

Luiza Lopes, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 12/08/2024, às 12h02

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Monumento em homenagem às vítimas do massacre de Sant'Anna di Stazzema - Foto por Bartok964 via Wikimedia Commons
Monumento em homenagem às vítimas do massacre de Sant'Anna di Stazzema - Foto por Bartok964 via Wikimedia Commons

Nesta segunda-feira, 12, a Itália recorda o aniversário de 80 anos de um dos piores e mais sangrentos massacres nazistas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945): o massacre de Sant'Anna di Stazzema.

Na época, o local era um pequeno vilarejo rural, habitado majoritariamente por civis, incluindo muitos idosos, mulheres e crianças, que haviam se refugiado ali, acreditando que estariam protegidos da guerra, segundo a ANSA Brasil, repercutido pelo UOL.

Na manhã do dia 12 de agosto de 1944, tropas da 16ª Divisão Panzergrenadier SS "Reichsführer-SS", sob o comando do oficial Max Simon, cercaram a vila, localizada na região da Toscana, como parte de uma operação destinada a combater a resistência italiana que atuava na região.

As tropas nazistas invadiram as casas e forçaram os habitantes a se reunirem em diferentes pontos da vila. Em seguida, começaram a executar sistematicamente os moradores, usando metralhadoras, granadas e armas de fogo.

Os corpos das vítimas foram jogados em pilhas e incendiados. No total, cerca de 560 pessoas foram assassinadas, incluindo 130 crianças.

‘Símbolo de redenção’

Em comunicado, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, condenou o ataque e expressou solidariedade às vítimas. 

Sant'Anna di Stazzema é um memorial europeu da dor, um símbolo de redenção daquele renascimento humano e cívico que soube se opor à barbárie, gerando democracia, liberdade, paz, onde a intenção era cancelar qualquer esperança", disse. 

O chefe de Estado também ressaltou o "sentimento comovido de toda a nação" aos "descendentes e ao povo de Stazzema, que renovam hoje a dor de sua comunidade pelo massacre de seus entes queridos” e afirmou que “uma grande herança moral foi deixada pelos sobreviventes”.