Nesta segunda-feira, 12, a Itália recorda o aniversário de 80 anos do massacre de Sant'Anna di Stazzema, na região da Toscana
Nesta segunda-feira, 12, a Itália recorda o aniversário de 80 anos de um dos piores e mais sangrentos massacres nazistas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945): o massacre de Sant'Anna di Stazzema.
Na época, o local era um pequeno vilarejo rural, habitado majoritariamente por civis, incluindo muitos idosos, mulheres e crianças, que haviam se refugiado ali, acreditando que estariam protegidos da guerra, segundo a ANSA Brasil, repercutido pelo UOL.
Na manhã do dia 12 de agosto de 1944, tropas da 16ª Divisão Panzergrenadier SS "Reichsführer-SS", sob o comando do oficial Max Simon, cercaram a vila, localizada na região da Toscana, como parte de uma operação destinada a combater a resistência italiana que atuava na região.
As tropas nazistas invadiram as casas e forçaram os habitantes a se reunirem em diferentes pontos da vila. Em seguida, começaram a executar sistematicamente os moradores, usando metralhadoras, granadas e armas de fogo.
Os corpos das vítimas foram jogados em pilhas e incendiados. No total, cerca de 560 pessoas foram assassinadas, incluindo 130 crianças.
Em comunicado, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, condenou o ataque e expressou solidariedade às vítimas.
Sant'Anna di Stazzema é um memorial europeu da dor, um símbolo de redenção daquele renascimento humano e cívico que soube se opor à barbárie, gerando democracia, liberdade, paz, onde a intenção era cancelar qualquer esperança", disse.
O chefe de Estado também ressaltou o "sentimento comovido de toda a nação" aos "descendentes e ao povo de Stazzema, que renovam hoje a dor de sua comunidade pelo massacre de seus entes queridos” e afirmou que “uma grande herança moral foi deixada pelos sobreviventes”.
Il #12agosto 1944 alcuni reparti di SS, accompagnati da fascisti e collaborazionisti, salgono a Sant’Anna di Stazzema. In poco più di tre ore vengono massacrati 560 innocenti inermi. pic.twitter.com/HxeHsveQad
— raicultura (@RaiCultura) August 12, 2024