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Itália oferece dinheiro para quem se mudar para casas abandonadas em Trentino

Província de Trento, localizada ao norte do país, busca combater o despovoamento e revitalizar pequenas cidades com auxílio financeiro

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 28/03/2025, às 15h30

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Província de Trento busca combater o despovoamento e o abandono - Getty Images
Província de Trento busca combater o despovoamento e o abandono - Getty Images

A Província Autônoma de Trento, localizada no norte da Itália, lançou um programa de incentivo para atrair novos moradores e revitalizar suas pequenas cidades. O governo local está oferecendo um auxílio financeiro de 100 mil euros (R$ 618 mil) para italianos ou residentes no país que decidirem reformar casas abandonadas na região.

A iniciativa visa combater o despovoamento que afeta a região montanhosa de Trento, que possui pouco mais de um milhão de habitantes espalhados por 223 comunas. Apesar de ser um destino turístico popular, a província enfrenta o desafio de manter suas áreas rurais habitadas.

Para receber o benefício, os interessados devem se comprometer a morar na residência reformada por dez anos ou alugá-la pelo mesmo período. Caso contrário, o valor recebido deverá ser devolvido. A medida busca evitar que os imóveis sejam utilizados apenas para aluguéis de curta duração, prática comum na região, especialmente em áreas próximas a estações de esqui e termas.

Iniciativa

Para combater o despovoamento e revitalizar pequenas cidades, o governo italiano destinou 30 milhões de euros para municípios com menos de cinco mil habitantes. A nova fase do projeto, focada na província de Trento, contemplará 33 cidades. A lista completa, a ser divulgada até abril, incluirá vilarejos históricos e áreas montanhosas, conhecidas por suas paisagens cinematográficas e atrações turísticas.

O preço de aquisição dos imóveis não está limitado, e o governo contribuirá com um subsídio que cobrirá entre 35% e 40% dos custos totais de reforma. A iniciativa se aplica exclusivamente a propriedades desocupadas, garantindo que a revitalização se concentre em imóveis sem uso.

Segundo 'O Globo', a seleção das comunidades participantes nesta fase do programa está sujeita a alterações. Caso haja baixa procura ou a disponibilidade de imóveis seja insuficiente, as autoridades poderão expandir a lista, incluindo novas localidades no projeto.