Nesta quinta, 17, Israel anunciou morte do líder do Hamas, que arquitetou ataque de 7 de outubro — quando 1.170 pessoas morreram
Redação Publicado em 17/10/2024, às 16h40
Israel anunciou nesta quinta-feira, 17, a morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, em uma operação militar na Faixa de Gaza. Sinwar, que desempenhou um papel central no ataque de 7 de outubro de 2023, foi apontado como o mentor do evento que desencadeou a atual crise no Oriente Médio.
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Embora o grupo palestino ainda não tenha confirmado oficialmente a morte de Sinwar, o governo israelense, liderado por Binyamin Netanyahu, considerou a operação uma vitória significativa.
Em pronunciamento, Netanyahu enfatizou que "a guerra ainda não acabou" e destacou a necessidade de combater as forças aliadas ao Hamas, como o Irã. Ele prometeu continuar os esforços até garantir a segurança e libertação dos reféns ainda mantidos pelo grupo.
Yahya Sinwar, aos 62 anos, era uma figura proeminente na organização desde que assumiu o controle após a morte de Ismail Haniyeh em julho. Ele se junta a outros líderes eliminados recentemente, como Hassan Nasrallah do Hezbollah. Segundo o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, a morte de Sinwar simboliza um duro golpe ao Hamas e reforça o compromisso israelense em desmantelar seus inimigos.
Durante a operação que resultou na morte de Sinwar, ele estava acompanhado por dois outros membros do Hamas em um edifício alvo das forças israelenses. As autoridades militares afirmaram que nenhum dos 64 reféns remanescentes estava presente no local. No entanto, informações preliminares indicavam que Sinwar poderia estar escondido em túneis cercados por escudos humanos.
A identidade de Sinwar foi confirmada através de testes de DNA. Conhecido como "açougueiro de Khan Yunis", devido à sua reputação violenta e origem na cidade homônima em Gaza, ele foi um dos principais estrategistas do ataque de 7 de outubro que resultou na morte de 1.170 pessoas e no sequestro de 251 indivíduos em Israel.
