Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Irmãos

Irmãos encontrados mortos em praia de Alagoas estavam abraçados

Segundos os bombeiros, os meninos de 11 e 16 anos de idade morreram abraçados

por Giovanna Gomes
[email protected]

Publicado em 19/07/2023, às 08h19

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa - Imagem de Pexels por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de Pexels por Pixabay

Segundo informações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros, os corpos dos irmãos Gabriel, de 16 anos, e Gustavo Nascimento, de 11 anos, que morreram afogados na praia de Peroba, em Maragogi (AL), foram encontrados abraçados.

O comandante de Operação no Interior do Corpo de Bombeiros, o coronel Clemens, explicou em entrevista ao UOL que os turistas de São Paulo foram localizados em um "buraco" com cerca de cinco metros de profundidade.

Como destacou a fonte, as operações de resgate contaram com o auxílio de uma aeronave e uma moto aquática para retirar os corpos dos garotos, bem como o pai e o primo, do local. Os sobreviventes foram encontrados em estado de choque, enquanto o pai mantinha esperanças de que seus filhos ainda estivessem vivos durante o resgate.

Abraçados

De acordo com o coronel, acredita-se que o menino de 11 anos pode ter se agarrado ao irmão mais velho em um ato de desespero, ou que o adolescente tenha segurado o irmão menor na tentativa de salvá-lo do afogamento, mantendo-o próximo à superfície.

O coronel explicou que, em situações de afogamento, é comum que as pessoas em perigo fiquem desesperadas e agarrem-se àqueles que estão tentando resgatá-las, principalmente pelo pescoço. Isso pode dificultar o uso das técnicas adequadas de resgate na água. Nesses casos, os profissionais de resgate precisam segurar a vítima por trás para levá-la a um local seguro e, então, prestar os primeiros socorros necessários.

“Nós que somos profissionais temos treinamento diário, treinamentos específicos, conhecemos e estudamos toda a questão dos mares. Isso para poder saber dar mais sobrevida. Já duas crianças não têm esse poder de discernimento, de se manter calmo, não bater muito a perna, tentar respirar o máximo possível para não engolir água. E aí, você imagina os dois tentando se salvar? E aí, o que acontece? Cansam e não soltam mais. Depois que segura ali, não se soltam mais”, disse o Coronel Clemens, comandante do Corpo de Bombeiros.