O assassinato de Sarah Everard, em março deste ano, gerou revolta no Reino Unido
De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, nesta quinta-feira, 30, o oficial da Polícia Metropolitana de Londres, Wayne Couzens, foi condenado à prisão perpétua.
O homem cumprirá pena sem direito a liberdade condicional pelo assassinato de Sarah Everard, de 33 anos, morta em março deste ano.
No dia 3 daquele mês, a mulher voltava da casa de um amigo, em Clapham, Londres, na Inglaterra, quando foi sequestrada e morta.
Seu corpo foi encontrado em uma floresta a cerca de 80 quilômetros de distância de onde ela havia sido vista pela última vez.
Segundo revelado pela autópsia, a vítima também sofreu abuso sexual, de acordo com os exames, ela morreu em decorrência de estrangulamento.
Dias depois, as autoridades chegaram até o nome de Couzens, através de um carro alugado usado no dia do sequestro.
No tribunal, o juiz responsável falou sobre o caso antes de realizar a sentença:
“O uso indevido do papel de um policial, como ocorreu neste caso para sequestrar, estuprar e assassinar uma vítima solitária, é tão grave quanto um assassinato com o objetivo de promover uma causa política, religiosa ou ideológica”, afirmou.
A morte de Sarah causou revolta e medo nas mulheres do Reino Unido. Em decorrência do caso, o primeiro-ministro Boris Johnson prometeu ações, como, melhoria na iluminação pública.