Um engenheiro de computação da Grã-Bretanha está em uma jornada para tentar recuperar os milhões perdidos
Em 2013, James Howells, que é engenheiro de computação, estava limpando seu escritório e acabou descartando o disco rígido de um notebook que continha nada menos que 150 milhões de libras esterlinas em bitcoins dentro (ou o equivalente a cerca de 960 milhões de reais, na cotação atual).
O acidente tem causado arrependimento ao homem desde então, que acredita que a peça tenha ido parar em um aterro sanitário da cidade de Newport, localizada no País de Gales.
Para tentar recuperar o objeto, o profissional de 37 anos recentemente fez uma proposta curiosa ao conselho do local, segundo informações repercutidas pelo The Guardian.
Howells quer desenterrar o aterro, usando um equipamento movido a um algoritmo de inteligência artificial para filtrar o lixo à procura do disco rígido. Enquanto isso, a segurança do local seria garantida por cachorros-robôs.
Independentemente do resultado de sua ambiciosa operação, porém, em que não é possível garantir que o objeto realmente será encontrado, o especialista em tecnologia promete limpar o terreno e construir uma usina de energia eólica na propriedade.
“Temos uma lista completa de incentivos, de bons casos que gostaríamos de fazer para a comunidade", afirmou, segundo apurado pelo veículo britânico.
Gostaríamos de montar uma instalação de mineração de propriedade da comunidade que está usando essa eletricidade limpa para criar bitcoin para o povo de Newport", continuou o engenheiro de computação.
As autoridades da cidade, todavia, já recusaram um plano anterior de Howells, e não parecem que vão mudar de opinião a respeito do destino do aterro sanitário no futuro próximo.
Temos deveres estatutários que devemos cumprir na gestão do aterro. Parte disso é gerenciar o risco ecológico para o local e a área mais ampla. As propostas de Howells representam um risco ecológico significativo que não podemos aceitar e, de fato, somos impedidos de considerar pelos termos de nossa licença”, afirmou o órgão através de um comunicado.
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