Episódio brutal foi registrado na madrugada do último domingo, em um vagão parado do metrô em Nova York, nos Estados Unidos
Publicado em 23/12/2024, às 09h29
Neste último fim de semana, moradores de Nova York se chocaram ao se deparar com a notícia de que uma mulher foi incendiada intencionalmente em um vagão de metrô parado. O incidente foi registrado na madrugada de domingo, 22, e um suspeito foi preso.
O incidente ocorreu em um trem no fim da linha, na estação de metrô Coney Island-Stillwell Avenue, no Brooklyn. Geralmente, nesse cenário as portas dos vagões são deixadas abertas para que possam ser limpos — mas a vítima possivelmente dormia quando foi atacada.
Jessica Tisch, comissária de polícia de Nova York, informou em entrevista coletiva que imagens de vigilância indicaram que a vítima e o agressor estavam no mesmo trem naquela madrugada. Foi quando ele parou na estação, que o homem caminhou até a mulher e, segundo as autoridades, ateou fogo com um isqueiro nas roupas da vítima, "que ficaram completamente envoltas em questão de segundos", explica Tisch.
Conforme repercute o The Guardian, os policiais em patrulha de rotina na estação sentiram cheiro de fumaça e, em seguida, notaram agitação na plataforma. Quando foram investigar, descobriram a mulher — que até o momento não foi identificada — parada no vagão do metrô. Após a extinção do incêndio, a morte da vítima foi declarada ainda no local.
Jessica Tisch declarou que imagens detalhadas do agressor possibilitaram a apreensão de um suspeito, bem como o relato de três estudantes de ensino médio que o reconheceram.
Além disso, também repercutiu nas redes sociais um vídeo gravado em celular por um espectador, que mostrou um homem sentado em um banco na plataforma, próximo à mulher em chamas e com um moletom cinza semelhante ao do suspeito preso no domingo.
Sem o conhecimento dos policiais que responderam, o suspeito permaneceu no local e estava sentado em um banco na plataforma do lado de fora do vagão do trem, e as câmeras corporais dos policiais que responderam produziram uma visão muito clara e detalhada do assassino", explicou a comissária em entrevista coletiva.
Até o momento, o suspeito sob custódia não foi identificado, mas a polícia não acredita que ele e a vítima se conheciam.