Caso ocorrido em Porto Alegre desespera vizinhos e polícia detalhou o crime, confira
Redação Publicado em 28/04/2022, às 10h11
Na zona sul de Porto Alegre em um condomínio de casas, foram usadas duas espingardas para matar cinco pessoas da mesma família, que pertenciam ao sogro de Octávio Driemeyer Júnior, 44 anos, suspeito de atirar em quatro familiares e logo após, cometer suicídio, na última quarta-feira, 27.
Pela numeração que a gente obteve, elas pertenceriam ao sogro, e temos relatos antes mesmo disso que [ele] era a única pessoa próxima que poderia ter armas. Usava para caçar", alegou Rodrigo Pohlmann Garcia, delegado titular da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DHPP).
Segundo o tenente-coronel Eduardo Cunha Michel, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, o acusado teria usado 2 armas para cometer os homicídios, matando o filho de 14 anos, a esposa de 45, a sogra de 81 e sua própria mãe, aos 79. Após os disparos nos familiares, atirou em si mesmo.
O delegado Rodrigo Pohlmann, ainda informou que uma parente e sexta moradora do lar estava no andar inferior e não foi alvo de nenhum disparo.
Ele, por um bom período, estava acamado e cuidado na casa. Provavelmente [o suspeito] teve contato e acabou levando [as armas] à residência e até projetando cometer o crime", avalia Pohlmann.
A familiar que conseguiu sair com vida do local relatou para os policiais que na noite anterior, tomou um remédio para dormir indicado por Driemeyer, conforme apurou o portal de notícias “G1”.
[Ela] acabou não presenciando [os crimes]. Os exames laboratoriais do sangue e da urina é que vão nos dizer que possa ter dado algum tipo de medicamento, que química foi utilizada", relatou o delegado Pohlmann.
Conforme 0 1ºBPM, os vizinhos ouviram disparos de armas de fogo e entraram em contato com as autoridades por volta das 8:00. Na casa do bairro de Santa Tereza, os policiais de imediato acharam os corpos no chão.
