Junto com o artefato de mais de 2.500 anos estava, ainda, uma antiga múmia em um vestido dourado
Ao descobrir uma tumba em um vale da Sibéria localizado nas Montanhas Altai, em 1949, o arqueólogo Sergei Rudenko se deparou com inúmeros túmulos que datavam da Idade do Ferro. Dentro de um deles, estava uma múmia, que estava utilizando um vestido dourado e, ainda, um antigo tapete.
Agora, depois de mais de 70 anos da descoberta e inúmeros estudos, pesquisadores da Universidade Ondokuz Mayis, na Turquia, acreditam que esse pode ser o tapete mais antigo do mundo, tendo pelo menos 2.500 anos. O corpo mumificado, no entanto, ainda permanece um mistério para os arqueólogos.
O historiador Ibrahim Tellioglu, envolvido na pesquisa, afirma que os desenhos e figuras retratados no artefato estão relacionados à cultura turca. O especialista sugere ainda que ele tenha sido feito pelo povo nômade denominado Pazyryk, que viveu na região, que reúne territórios da Rússia, China, Mongólia e Cazaquistão.
Os pesquisadores, no entanto, ainda não conseguiram chegar à uma concordância em relação à origem da tecelagem de tapetes. O que se sugere é que isso tenha acontecido na Ásia de maneira geral.
A conclusão está relacionada com as ótimas condições do local para a tecelagem. Terra disponível para criar ovelhas e um clima ideal para o uso de tapeçaria em revestimento de pisos e cobertores, por exemplo, são alguns dos exemplos.