Obra de Kate Quinn reconstrói fatos de esquema de espionagem da Primeira Guerra, por meio de personagens ficcionais
Baseado em fatos reais, o best-seller A rede de Alice, de Kate Quinn, conta a história de Eve, uma espiã recrutada durante a Primeira Guerra para atuar em uma rede de espionagem na França, e sobre a trajetória de Charlie, uma universitária americana que parte em busca de sua prima desaparecida.
Este romance histórico conta os horrores vividos por duas mulheres e como isso as uniu. Em 1947, durante o fim da Segunda Guerra, a jovem universitária Charlie St. Clair desiste de fazer um aborto e decide procurar sua prima Rose.
Em paralelo, a obra reconstrói os relatos de Eve, uma jovem gaga que até então estava destinada a uma vida tediosa, imposta às mulheres deste período. Sua vida muda por completo quando, em 1915, é recrutada para a Rede de Alice, um esquema de espionagem que realmente existiu na França durante a Primeira Guerra Mundial.
“Ela entregou seus documentos e encostou-se à parede enquanto eles reviraram tudo, não que tivesse muita coisa para ser encontrada ou levada. Exceto, é claro, pela Luger de Eve no fundo falso de sua mala decrépita”, trecho retirado do livro A rede de Alice.
Após trinta anos, Eve recebe a visita de Charlie e partem em busca de Rose, em uma viagem repleta de emoções e desafios. Kate Quinn utiliza personagens fictícios para retratar um assunto histórico pouco explorado.
“Fãs de ficção histórica, ficção de espionagem e dramas emocionantes vão adorar cada momento de A rede de Alice. É um romance magistral que vai deixar muitos leitores ansiosos”, declara a BookPage.
Em geral a obra promete fortes momentos de tensão e adrenalina, abordando a perspectiva das mulheres inseridas em um contexto histórico de extremas imposições sociais, mas que lutam pelo o que acreditam.