O documento retrata os esconderijos secretos onde Egon Ollenhauer acobertou importantes obras de arte roubadas pelo Exército Alemão
No ano passado, foi apresentado na Polônia um instigante documento que finalmente foi averiguado por especialistas: o Diário de Egon Ollenhauer, anotações do despacho de diversas obras roubadas e escondidas pelos nazistas, incluindo pinturas de Caravaggio, Rembrandt e Monet. O livreto foi avaliado pela Fundação Śląski Pomost, que considerou as informações confusas.
Ollenhauer teria sido um membro da SS encarregado pela conservação das obras de arte na Baixa Siléia, Polônia, a mando de Guenther Grundmann, e pela ocultação de quadros em 74 esconderijos distintos em 1944. O trabalho dos especialistas envolveu o cruzamento das informações relatadas no papel com a realidade concreta dos locais hoje.
Sem ajuda de outras instituições ou empresas, que julgaram o esforço dispendioso demais, os pesquisadores partiram das descrições para verificarem os recintos onde as obras estariam escondidas. A conclusão dos envolvidos não poderia ser outra: os dados do Diário eram imprecisos e suspeitos demais, o que claramente foi identificado como atestado de falsidade.
Instituições relacionadas à divulgação desse estranho documento não se esforçaram em contatar os responsáveis pela averiguação em relação a qualquer negação da falsidade da Fundação, e mesmo os responsáveis pelo aparecimento da fonte não foi mais encontrado. Tudo leva a crer que realmente o Diário de Ollenhauer não trata de verdades factíveis, o que faz rondar ainda mais perguntas em relação a ele.