A tumba pertencia a uma cultura dos citas, povo nômade que viveu entre 7 a.C e 3 a.C
Uma tumba de uma cultura até então desconhecida foi descoberta por um grupo de arqueólogos da Universidade Federal da Sibéria. A tumba foi encontrada quando trabalhadores estavam limpando a terra em preparação para ser construído um novo cemitério perto da cidade de Krasnoyarsk, localizada na Sibéria, na Rússia.
No início, eles pensaram que o monte de 30 metros de diâmetro que foi demolido se tratava de uma colina natural, contudo, grande parte da tumba interna sobreviveu e está sendo escavada desde 2021, por pesquisadores da Universidade Federal da Sibéria, liderados peloDr. Dimitry Vinogradov.
Segundo os pesquisadores, a tumba possui restos mortais de 50 corpos, enterrados ao lado de diversos objetos funerários, que teriam sido colocados em um fosso retangular, forrado com madeira e acarpetado com casca de bétula.
Os pesquisadores acreditam que o local serviu como túmulo de família por gerações e é datado de cerca de 2.000 anos atrás. Acredita-se que pertencia a uma cultura do tipo cita, que não é conhecida. Os citas eram um povo nômade equestre iraniano oriental que migrou da Ásia Central para a Estepe Pôntica, na atual Ucrânia e no sul da Rússia.
Dentre os vários objetos encontrados com o falecido, o mais notório é uma placa representando um veado, popular na arte animal cita siberiana. A descoloração encontrada no solo sugere que ele foi submetido a calor intenso, segundo informações do Heritage Daily.