De acordo com a crença local, tumbas do centro religioso abrigariam os restos de 15 discípulos de Maomé
O governo da Etiópia prometeu que consertará uma centenária mesquita que foi parcialmente destruída no ano passado, durante um conflito na região de Tigré.
O templo religioso é localizado na cidade de Wukro, a cerca de 800 quilômetros da capital do país, Adis Abeba. As informações são da BBC.
A mesquita al-Nejashi foi bombardeada e saqueada, além de túmulos de figuras islâmicas históricas terem sido danificadas. Além dela, o governo também anunciou que reparará outra igreja próxima, que também foi afetada durante o conflito.
Segundo a crença local, o al-Nejashi foi construído pelos primeiros muçulmanos a migrar para a África. Eles fugiram da perseguição em Meca e receberam refúgio no que era então o Reino de Aksum.
Os muçulmanos etíopes acreditam que 15 discípulos de Maomé estão enterrados nas tumbas danificadas da mesquita. Eles também dizem que o centro religioso é o mais antigo da África, embora outros acreditem que esse título pertence a uma mesquita no Egito.