Reportagem do renomado 'The New York Times' sugere que Kiev está por trás do assassinato da filha do guru de Putin
O "The New York Times", um respeitável jornal norte-americano, publicou uma reportagem na última quarta-feira, 5, afirmando que autoridades do governo dos Estados Unidos acreditam que a Ucrânia teria estado por trás da morte de Darya Dugina.
A mulher era a filha de 29 anos do pensador ultranacionalista Alexander Dugin, cuja filosofia teria influenciado fortemente o governo de Vladimir Putin, incluindo sua decisão de invadir o país vizinho, iniciando uma guerra que, hoje, já dura mais de 7 meses.
A bomba que explodiu seu carro no último mês de agosto, tirando a vida de Darya, possivelmente teria sido destinada ao seu pai, que é considerado por alguns como o guru do líder do Kremlin.
Quando o atentado ocorreu, o governo da Rússia acusou Kiev de ter orquestrado o assassinado, acusações que foram negadas pelas autoridades do país liderado por Volodymyr Zelensky.
Assim, é relevante que, agora, membros de alto escalão dos EUA tenham supostamente encontrado evidências de uma conexão entre o ataque à bomba realizado em território russo e o governo da Ucrânia.
Ainda de acordo com o The New York Times, suas fontes garantiram que as autoridades norte-americanas não estiveram envolvidas no atentado, e não foram informadas de seu planejamento. Caso tivessem ganhado conhecimento do episódio previamente a ele, o teriam condenado, segundo afirmaram ao veículo.