O centenário, descrito pelo governo como “símbolo de vitalidade”, celebrou seu aniversário de 124 anos no último dia 5
Nesta segunda-feira, 8, as autoridades do Peru reivindicaram o título de pessoa mais velha do mundo do Guinness World Records para o peruano Marcelino Abad, que se acredita ter 124 anos. Segundo o site oficial do governo, ele nasceu em 1900.
No portal do Guinness, o prêmio de homem mais velho do mundo vivo pertence a um britânico de 111 anos, que conquistou o título após o falecimento de Juan Vicente Pérez Mora, de 114 anos, que por sua vez recebeu a patente em 4 de fevereiro de 2022, quando tinha 112 anos e 253 dias.
Conforme repercutido pelo G1, as autoridades peruanas afirmaram que estão auxiliando Abad no processo de inscrição no Guinness, que inclui a análise minuciosa de oficiais e outras evidências por um grupo de especialistas.
¡Feliz cumpleaños, Mashico! 🥳🧓🏽🎂
— MIDIS_Pensión 65 (@MIDIS_Pension65) April 8, 2024
Marcelino Abad, usuario emblemático de #Pensión65 en #Huánuco, es el peruano que acaba de cumplir 124 años y va rumbo al Récord Guinness como el hombre más longevo del mundo. 💛
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Em uma entrevista concedida à agência Reuters, o suposto homem mais velho do mundo revelou que sua vitalidade é resultado de uma dieta rica em frutas, além do consumo de carne de cordeiro.
Segundo um comunicado divulgado pelo programa de pensões que Abad faz parte, ele só foi receber dinheiro do estado quando foi descoberto pelo governo do Peru, em 2019.
Na ocasião, ele morava em uma fazenda e acabou sofrendo um acidente quando o muro do curral caiu em cima dele, o que impediu sua capacidade de locomoção desde então. Após o ocorrido, ele precisou deixar o local e ficou sob a tutela do governo.
Atualmente, ele reside em uma casa de repouso na região central de Huanuco, a cerca de 400 km de Lima, capital do Peru.
Segundo o governo do país, Abad possuí “um estilo de vida saudável e de paz interior, refletido na sua boa saúde e personalidade amigável. Isso permitiu que, com resiliência e habilidade, superasse 12 décadas de vida e no dia 5 de abril ele apenas apagou 124 velinhas”.
O centenário, descrito pelo governo como “símbolo de vitalidade”, nasceu na pequena cidade de Chaglla, onde adquiriu o hábito de mascar folhas de coca, tradição entre as comunidades andinas do país.