Gloria Perez venceu o processo contra Paula Thomaz, mas não recebeu a indenização
Uma recomendação no início do mês de dezembro foi dada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) para que houvesse o encerramento da ação que estava sendo movida por Glória Perez, mãe de Daniella Perez, que foi brutalmente assassinada em 1992 por Guilherme de Pádua.
O processo era para que Gloria recebesse uma indenização pela morte de sua filha, que seria paga porPaulaThomaz, condenada pela morte da filha da escritora. A procuradoria disse que a condenada pelo caso não havia dinheiro para o pagamento da indenização.
Segundo o Notícias da TV, antes disso, a justiça havia mandado que o apartamento de Sérgio Rodrigues Peixoto, que casou com a condenada em 2001, fosse penhorado. Na época, a decisão havia sido recorrida pelo casal.
Para que o caso fosse resolvido, o Ministério Público acredita que todas as tentativas já foram esgotadas, e ficou comprovado que Paula, que precisaria pagar uma indenização por danos morais e reembolso dos custos do enterro da filha de Gloria Perez de R$ 480 mil, não tem como pagar essa dívida.
O relatório, que é de 2020, fez com que a justiça solicitasse antes do arquivamento do caso, somente no mês passado, o posicionamento da escritora acerca do parecer do MP.
Ainda, o relatório diz que o imóvel de Sérgio não pode ser utilizado para o pagamento da indenização, disse o promotor Leonardo Marques, autor do pedido de arquivamento.
Não faz sentido algum pretender, com evidente violação ao princípio constitucional da intranscendência, pagar os credores da insolvente com o fruto do trabalho do seu atual marido, especialmente se considerarmos que os créditos têm origem em fato ocorrido em 28 de dezembro de 1992", diz.
O processo já dura 15 anos e na época do crime o casal ainda não se conhecia.