Manifestantes protestaram contra a reforma da Previdência na França
Um dos pontos turísticos mais famosos da França, a Torre Eiffel, foi fechado nesta terça-feira, 28, após uma onda de protestos contra a reforma da Previdência, aprovada pelo presidente Emmnuel Macron. Anteriormente, as autoridades locais haviam registrado o bloqueio da entrada do Museu do Louvre, em Paris, por manifestantes.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, os manifestantes também impediram a passagem nos trilhos dos trens e rodovias de diversas cidades do país. Em alguns casos, integrantes dos sindicatos CGT (Confederação Geral do Trabalho) e Sud (Unidades Democráticos de Solidariedade) seguravam faixas como "aposentar-se aos 60 anos; trabalhar menos para viver mais tempo".
Conforme noticiado pelo G1, a reforma da Previdência eleva a idade de aposentadoria de 62 anos para 64 anos, além de alterar diretamente os regimes especiais, ou seja, para garis, policiais, bombeiros e enfermeiros, de 57 para 59 anos. O movimento de reformulação não foi bem recebido pela população, que classificaram o texto como injusta acerca dos trabalhadores de baixa renda e mulheres.
No Twitter, Élisabeth Borne, primeira-ministra da França, comentou a respeito dos protestos que tomaram o país, contabilizando 457 detenções e 441 policiais feridos em confronto:
Expressar discordância é um direito. A violência e a depredação que testemunhamos hoje são inaceitáveis. Todos os meus agradecimentos à polícia e às forças de resgate mobilizadas".