Foguetes do HIMARS enviados pelos Estados Unidos para Ucrânia contém avanço russo e intensidade dos bombardeios
De acordo com ministro da Defesa da Ucrânia, os foguetes enviados pelos EUA ao país, provocaram uma diminuição do avanço russo no território. Aproximadamente 30 estações de comando e depósitos de munição foram destruídos.
Os foguetes de artilharia de alta mobilidade fornecidos pelos EUA, pelo lançador HIMARS, também diminuiu a intensidade dos bombardeios, como apontou Oleksii Reznikov, ministro da defesa, nesta terça-feira, 19, em discurso em vídeo ao think tank americano Conselho Atlântico.
“Esses sistemas nos permitiram destruir aproximadamente 30 estações de comando e depósitos de munição, quando começamos a usar apenas oito sistemas HIMARS”, afirmou o ministro.
“Isso desacelerou significativamente o avanço da Rússia e diminuiu drasticamente a intensidade de seus bombardeios de artilharia”, disse.
Os foguetes do HIMARS danificaram uma importante ponte, na região de Kherson, ocupada pela Rússia e localizada no sul da Ucrânia. Além dos foguetes americanos, o país recebe e tem usado também outros armamentos fabricados no ocidente, como o M270 Multiple Launch Rocket Systems (MLRS), enviado pelo Reino Unido.
Mesmo contendo o avanço do exército russo, a Ucrânia ainda necessita de mais sistemas de artilharia de precisão e foguetes ocidentais para o lançamento de uma contra-ofensiva.
“Para uma contra-ofensiva eficaz, precisaríamos de pelo menos 100, eu acho. Isso pode se tornar um divisor de águas no campo de batalha nesse caso”, disse o ministro.
Afirmando que “A Ucrânia é agora essencialmente um campo de testes”, Oleksii Reznikov também solicitou que os países ocidentais testem seus equipamentos no país, como aponta a CNN Brasil.
“Muitas armas estão agora sendo testadas em campo nas condições reais da batalha contra o exército russo… Estamos interessados em testar sistemas modernos na luta contra o inimigo e estamos convidando fabricantes de armas para testar seus novos produtos aqui.”
Dirigindo-se, em seu discurso, aos parceiros na Polônia, Estados Unidos, França, Alemanha ou Turquia, o ministro declarou: “Dê-nos as ferramentas, vamos terminar o trabalho”.