A ex-deputada e seis dos suspeitos do caso tiveram o pedido de recurso negado e, dessa forma, enfrentarão os jurados civis
Na noite da última terça-feira, 28, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a decisão anterior da 3ª Vara Criminal de Niterói para que a pastora Flordelise outros 9 suspeitos de envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo sejam julgados em júri popular.
De acordo com o portal G1, sete dos acusados solicitaram recurso contra a decisão, tendo os pedidos negados. Os réus tiveram suas denúncias formalizadas à Justiça apenas em março deste ano, quase dois anos depois do assassinato de Anderson, então companheiro da ex-deputada — episódio que ocorreu em 16 de junho de 2019.
A configuração do júri popular é de sete jurados, selecionando apenas cidadãos comuns, ou seja, que não exercem cargos relacionados ao poder judiciário, sorteados para representar a opinião pública no julgamento. Ao contrário de um julgamento comum, a opinião da maioria dos jurados resulta no veredito.
As evidências e defesas serão apresentadas ao grupo de sete jurados, que só são convocados em casos de crimes dolosos contra a vida — listados pela justiça brasileira pelos crimes intencionais de homicídio, infanticídio, aborto ou participação em suicídio.