As buscas continuam desde o desaparecimento do submersível, porém, nesta quinta-feira, 22, entraram em uma fase crítica
No dia 18 de julho, o submersível Titan, da OceanGate, desapareceu em alto mar durante uma expedição que visava levar turistas para visitar os destroços do navio Titanic, que naufragou em 1912. No entanto, na última quinta-feira, 22, a Guarda Costeira dos EUA confirmou que os destroços do submersível foram encontrados e que os cinco tripulantes estão mortos.
Segundo repercutido pelo G1 com informações da REUTERS, Sidonie Nargeolet, 39, filha de um dos exploradores que estavam na expedição, o oceanógrafoPaul-HenriNargeolet, disse para a agência, no dia 22, que tinha esperanças acerca do resgate. O relato dela foi feito antes da confirmação da descoberta dos destroços e confirmação dos óbitos.
O depoimento de Sidonie aconteceu em meio a"muito estresse, emoções muito confusas", afinal, naquele momento as buscas estavam numa fase crítica, tendo em vista o fim da reserva de oxigênio.
Às vezes, tenho muita esperança, estou bem, acredito e tenho muita esperança. Mas em outras, a esperança vai embora e é difícil aguentar, e quanto mais o tempo passa, fica mais difícil", relatou ainda a filha de Paul-Henri.
SidonieNargeolet também comentou sobre a angústia sentida por ela em relação às informações divulgadas relacionadas ao caso: "Às vezes não checo (as notícias) porque não quero ouvir eles dizendo que agora estão com muito pouco oxigênio. Prefiro ouvir coisas positivas, torcer para que continuem procurando por eles".
A filha do oceanógrafo também comentou acerca da possibilidade de não encontrarem os corpos:
Se eles não forem encontrados, será muito triste para nós, porque não o veremos novamente. O que ele mais gostou foi estar em um submarino, (perto) do Titanic. Ele está onde realmente adorava estar. Eu prefiro ele (morrendo) em um lugar onde ele é muito feliz".