Zico Bacana e o irmão foram mortos a tiros nesta segunda-feira, 7, no Rio de Janeiro
Redação Publicado em 07/08/2023, às 19h54 - Atualizado em 08/08/2023, às 13h19
Zico Bacana, ex-vereador, e o seu irmão foram mortos a tiros enquanto estavam numa padaria localizada em Guadalupe, Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 7. O ataque aconteceu quando um veículo passou e disparou na esquina localizada nas ruas Eneas Martins e Francisco Portela.
Zico era o nome público de Jair Barbosa Tavares, que tinha 53 anos. Ele atuou como vereador através do PHS entre 2017 e 2020. Ao concorrer pelo Podemos, em pleito final, se tornou suplente.
Zico foi baleado na cabeça e chegou a ser levado até ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, no entanto, faleceu. Além disso, Jorge Tavares, seu irmão, foi levado até o Hospital Carlos Chagas, entretanto, também faleceu diante dos ferimentos.
Conforme repercutido pelo portal de notícias G1, os irmãos se encontravam com um segurança. Além disso, as informações iniciais também revelam que uma terceira vítima foi baleada no pé e nas costas.
Vale lembrar que em 2020, o ex-vereador revelou que sofreu uma tentativa de assassinato. Ao Bom Dia Rio, ele disse que fora baleado de raspão na cabeça enquanto se encontrava num bar, após passar por um dia de campanha.
Zico havia sido alvo das investigações da CPI das milícias. Na ocasião, ele fora mencionado como líder de uma milícia. Entretanto, ele negou a informação ao Profissão Repórter, programa da TV Globo.
"Negativamente. Nunca. Nunca fiz parte (...) O policial militar é perseguido por usar farda e estar sempre no dia a dia com a população, é o que mais é visado", afirmou ele na época.
Já em 2018 ele prestou depoimento a respeito do assassinato da parlamentar Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Não existem, entretanto, indícios que ele teria envolvimento no crime.
"Muita gente está sendo acusada. Todoas nós [vereadores] temos que ser investigados, como cada cidadão que compareceu naquele local no dia do crime", disse Zico Bacana na ocasião, antes de prestar depoimento, conforme repercutido pelo G1.
