Declaração de cancelamento de show em Frankfurt, na Alemanha, ainda diz que músico é "um dos antissemitas mais conhecidos do mundo".
Roger Waters, um dos ex-Pink Floyds mais famosos atualmente, enfrenta algumas complicações em sua turnê 'This Is Not a Drill'. Isso porque o governo local de uma cidade da Alemanha onde ocorreria um desses shows, Frankfurt, cancelou o evento sob justificativa de antissemitismo.
Conforme informado pela Rolling Stone Brasil, a apresentação seria realizada no dia 28 de maio no Festhalle concert hall — que não é 100% privado, sendo a cidade dona de 60% do local. Entre as justificativas para a decisão, é dito que o músico é um dos antissemitas mais conhecidos do mundo na atualidade, fazendo boicote assumido a Israel, comparando ações do país com o apartheid, e o uso do balão de um porco com a Estrela de Davi em shows.
Não só algumas ações e posicionamentos do ex-Pink Floyd serviram para afastar o show, como também o local em que foi escolhido. Como lembrado pela Rolling Stone Brasil, a Festhalle foi utilizada em 1938, durante a Alemanha Nazista, para prender até cerca de 3 mil prisioneiros judeus.
Com o cancelamento, então, Roger Waters se pronunciou em suas redes sociais, rebatendo as acusações de antissemitismo e afirmando que o boicote se dá especialmente por seu apoio à Palestina. Apesar disso, a turnê ainda deve passsar em outras quatro cidades alemãs.
Não é de agora que Roger Waters vem se envolvendo em polêmicas e sendo chamado de antissemita pelo mundo. Recentemente, Polly Samson, esposa de David Gilmour — outro dos integrantes originais do Pink Floyd — teceu críticas ao baixista chamando-o de "antissemita" e "apologista de Putin".
Também um apologista de Putin e um mentiroso, ladrão, hipócrita, sonegador de impostos, lip-synching [que dubla as músicas em vez de cantar], misógino, doente de inveja, megalomaníaco. Chega de bobagens", encerrou.