Ator falou recentemente que personagem da franquia 007 não deveria ser interpretado por uma mulher
Em entrevista recente à Radio Times, Daniel Craig comentou sobre sua substituição na renomada franquia 007 após o filme “007 — Sem Tempo para Morrer" (ou 'No Time to Die', no título original), que deverá ser lançado em 30 de setembro.
Na ocasião, o ator causou polêmicas ao afirmar que James Bondnão deveria ser interpretado uma mulher na sequência da franquia. Ele disse: “Deveria haver papéis melhores para mulheres e atores negros”.
Agora, George Lazenby, segundo ator a interpretar o famoso agente secreto nos filmes depois de Sean Connery, veio a público, em conversa com o TMZ, para defender o colega de franquia ao explicar que entende de onde veio a opinião de Craig.
Lazenby acredita que Daniel estava apenas apoiando a chefe, a produtora de cinema Barbara Broccoli, que é responsável por toda a saga Bond e que já deu sua opinião sobre o personagem ser vivido por uma mulher à revista Variety no ano passado.
Na época, a produtora disse que o 007 "pode ser de qualquer cor, mas é homem". "Não estou particularmente interessada em pegar um personagem masculino e ter uma mulher para interpretá-lo”, afirmou Barbara, acrescentando que a melhor opção seria criar personagens femininos fortes.
O ex-Bond ainda destaca que a visão de Craig pode ser apenas um eco do mercado, especialmente porque a própria produtora acredita nisso, mas que uma versão feminina do personagem pode acontecer, mesmo que não de imediato.
Nesse sentido, George ainda apontou para a Bond Girl Dame Diana Rigg, que atuou junto com ele no filme “007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade” (1969), que era “tudo que uma espiã de topo poderia ser — sexy, dura, atrevida e capaz de cuidar de si mesma”.
Então, não há razão para que você não possa ter um agente especial como esse”, destacou o ator, por fim.