O homem, que trabalhou como diplomata junto ao governo norte-americano por décadas, é acusado de ter espionado os EUA para Cuba
Manuel Rocha, de 73 anos, um homem que trabalhou como diplomata por décadas para o governo dos Estados Unidos, recebeu acusações federais de ter atuado como espião para Cuba.
O caso, vale mencionar, é um dos mais relevantes na história de traições por parte de oficiais do serviço estrangeiro estadunidense. Rocha, por sua vez, revelou que pretende assumir a culpa pela espionagem.
Conforme repercutido pelo The Guardian, o ex-diplomata irá realizar a admissão em troca de uma sentença reduzida, o que foi determinado através de um acordo entre seus advogados e os promotores de Justiça dos EUA. Dessa forma, não foi necessário realizar um julgamento, levando a uma resolução muito mais rápida do caso.
Um detalhe relevante da história é que, até então, não foi revelado ao público o que exatamente Manuel Rocha fez para auxiliar o governo cubano durante esses seus anos de espionagem. Apenas se sabe que ele teria frequentado reuniões secretas com agentes de Cuba e também fornecido informações falsas para o Estado norte-americano.
Ele foi preso após fazer confissões a um agente secreto do FBI que se passava por um oficial cubano. Na conversa incriminadora, o ex-diplomata idoso fez comentários elogiosos em relação a Fidel Castro e chamou os Estados Unidos de "o inimigo".