Peter Higgs, ex-curador do British Museum, é acusado de roubar artefatos de ouro e pedras semipreciosas que datam do século 15 a.C
O British Museum, em Londres, processa o ex-curador, Peter Higgs, pelo roubo e venda de 1800 artefatos históricos da Grécia e Roma antigas, acervo sob sua responsabilidade enquanto colaborador do museu.
O museu alega que Higgs vendeu antiguidades raríssimas online, em sites como o eBay. Entre os objetos estavam peças feitas em ouro e pedras semipreciosas, algumas das quais datam do século 15 a.C. Desde o início da investigação em agosto do ano passado, apenas 350 artefatos foram localizados.
A juíza responsável pelo caso, Heather Williams, demandou que Higgs devolva ao museu toda e qualquer pela que ainda esteja em sua posse. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, com informações do The New York Times, o ex-curador nega as acusações.
Williams também ordenou que o PayPal, empresa de pagamentos online, compartilhasse os dados bancários de Higgs no eBay, como seu histórico de transações.
Entre os documentos judiciais divulgados pelo Times está um comunicado dos representantes legais do British Museum, que afirmam que o ex-curador estava "sofrendo de grave tensão mental", o que o tornava incapaz de "responder eficazmente aos procedimentos."
Além dos furtos, o museu afirma que Higgs também tentou mascarar o desvio das peças ao alterar o catálogo da instituição.