A orca Lolita, de 57 anos, passou quase a vida toda dentro de um aquário na Flórida
Uma orca que passou 52 de seus 57 anos de vida em cativeiro será libertada em breve. A fêmea Lolita, que vive em um aquário na Flórida, deve ser devolvida à natureza após acordo feito entre o Miami Seaquarium e defensores do bem-estar animal.
Conforme comunicou a instituição, o acordo prevê que o golfinho, que foi capturado em uma enseada perto de Seattle em 1970, seja devolvido a um habitat oceânico no noroeste do Pacífico dentro de dois anos. No entanto, o plano de libertar a orca requer aprovação federal.
De acordo com o "Miami Herald", Lolita, que pesa 2.268 kg, é também conhecida como Toki, uma abreviação do nome nativo americano do animal, Tokitae. O processo para libertar o animal levou anos para ser concluído.
Tudo começou a parecer mais concreto, no entanto, com a transferência da propriedade do aquário para a The Dolphin Co, que posteriormente fez parceria com a organização sem fins lucrativos Friends of Lolita, a fim de fornecer assistência médica ao animal.
Segundo a agência de notícias Reuters, a pressão para libertar Lolita ganhou força depois que o documentário de 2013 "Blackfish" mostrou a realidade das orcas em cativeiro. Dois anos depois, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica as adicionou à lista de espécies ameaçadas de extinção.
Em março de 2022, o animal deixou de se apresentar em shows no Seaquarium, onde já foi uma das principais atrações, já sob nova administração.