Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Crime

EUA: mulher é presa e indiciada 55 anos após morte de bebê

Americana foi presa na última quinta-feira, 27, pelo assassinato de seu próprio filho, um bebê que tinha apenas 16 meses na época do crime

por Giovanna Gomes
ggomes@caras.com.br

Publicado em 02/04/2025, às 08h53

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Alice Idlett foi presa mais de 5 décadas após crime - Divulgação/Calcasieu Parish Sheriff's Office
Alice Idlett foi presa mais de 5 décadas após crime - Divulgação/Calcasieu Parish Sheriff's Office

Uma mulher foi indiciada por homicídio nos EUA mais de cinco décadas após o crime. Alice Rollinson Bunch Idlett, atualmente com 75 anos, foi presa na última quinta-feira, 27, pela morte de seu filho, um bebê de apenas 16 meses chamado Earl Dwayne Bunch III, .

O caso se deu 1970, na Louisiana. Na época, Alice alegou que o bebê teria caído do berço e morrido acidentalmente após fraturar o crânio. No entanto, uma reabertura do caso em 2022 levou ao indiciamento da mulher, conforme informou a KPLC-TV.

Segundo o portal Extra, cartas escritas por Alice para seu então marido, Earl Bunch Jr., foram fundamentais para a acusação. Analisadas décadas após a morte, as cartas continham declarações preocupantes, como: "Acabei de chicotear aquele pequeno bastardo. Eu o odeio. Essa é a verdade, honestamente."

Em outra correspondência, a americana escreveu: "Eu não suporto essa vida. Deus teve que me punir me deixando ter aquele pirralho. Eu queria ter morrido quando ele nasceu. Eu me odeio. Eu vou matá-lo antes que ele se torne mimado."

Marcas pelo corpo

Na ocasião, ao levar o filho ao hospital alegando a queda, Alice afirmou que a criança estava "mole e ofegante". No entanto, o médico que o atendeu encontrou marcas de mordida, uma queimadura nas nádegas e hematomas espalhados pelo corpo, sinais que não eram compatíveis com uma queda do berço. Apesar disso, a mãe negou ter agredido o filho.

Na época, o pai da criança não alertou as autoridades sobre as cartas alarmantes, justificando que aceitara a morte como acidental, pois não conseguia acreditar que a mulher que amava pudesse machucar o próprio filho.