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Notícias / Ciência

Estudo tenta provar uma possível fonte de água na Lua

Processo de "gelo vulcânico" é a nova teoria que anima cientistas; entenda!

Alan de Oliveira | @baco.deoli, sob supervisão de Isabela Barreiros Publicado em 19/05/2022, às 12h12

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Fotografia da Lua - Getty Images
Fotografia da Lua - Getty Images

Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade Colorado estão apontando para uma nova possibilidade de como podemos ter água em outro local do universo, além da Terra.

No estudo, divulgado na revista The Planetary Science Journal na terça-feira, 17, eles levantam a hipótese de que antigos vulcões na Lua podem ter formado lençóis congelados de centenas de metros de espessura, ocasionando boas chances de existirem reservas de água para os astronautas que estiverem por lá.

Para extração da água, a pesquisa sugere que grande parte desse gelo vulcânico ainda pode estar lá, já que, há bilhões de anos, lava quente cobria a superfície lunar, criando assim uma camada densa de proteção.

Com o decorrer dos anos, essa lava foi esfriando e criou as formações escuras que podemos ver nos registros. Para esclarecer como isso seria visualmente falando, os cientistas fizeram diferentes simulações em imagens de como seria a Lua antes mesmo da formação do nosso planeta.

Veja as imagens abaixo:

Distribuição da água nos polos sul e norte da Lua. Gelo é representado pela cor azul / Crédito: Divulgação NASA

A primeira descoberta do estudo foi que os antigos vulcões expeliam uma abundante quantidade de vapor d’água, formando a famigerada crosta de gelo na superfície. Foi estimado que cerca de 41% da água pode ter sido condensada, formando gelo em diversas crateras desse satélite natural, conforme apurado pelo portal Olhar Digital.

“É possível que, a 5 ou 10 metros abaixo da superfície, existam grandes lençóis de gelo”, destacou Paul Hayne, coautor do estudo.

Pensando nas próximas etapas

Os autores afirmam que os próximos passos da pesquisa serão obtidos a partir de esforços para comprovar as teorias, mandando astronautas e até robôs para iniciar a busca desses terrenos.

Você pode conferir o estudo completo clicando neste link.