Lirim Sylejmani foi detido no ano passado e está em acusação por ter ajudado materialmente o grupo terrorista
Segundo um comunicado do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um cidadão americano foi acusado por promotores de Washington de filiar-se ao grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
De acordo com a sentença apresentada, Lirim Sylejmani, que foi detido no ano passado, tramou para dar apoio material ao grupo islâmico, que o governo dos Estados Unidos considera uma organização terrorista.
O Departamento também indicou que Sylejmani teria recebido treinamento militar do "califado", a unidade e liderança política do grupo. Em comunicado, o procurador-geral interino Michael Sherwin disse que "o acusado é um cidadão dos Estados Unidos que abandonou o país que o recebeu para unir-se ao EI na Síria" e que "agora será responsabilizado por seus atos em um tribunal americano".
A questão dos militantes estrangeiros do EI é uma discussão problematizada entre os países do Ocidente. O governo dos Estados Unidos insiste na sua posição em que pede para que os europeus repatriem e julguem os seus cidadãos que estão em adesão ao EI. Países como França e Reino Unido, por exemplo, não aceitam o retorno dos seguidores do grupo.
O coordenador de contraterrorismo do Departamento de Estado, Nathan Sales, afirmou que "deixá-los no deserto não é uma solução efetiva, pois torna mais provável que encontrem uma forma de voltar ao campo de batalha. Aceitar este risco não é ser duro com o terrorismo", em relação às políticas aplicadas pelos países europeus.