A ideia original é defender os objetivos estratégicos da Ucrânia dos ataques russos
Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 14/10/2022, às 17h09
Os Estados Unidos estão pressionando os países aliados para que uma rede de defesa aérea “em mosaico” seja construída rapidamente para a Ucrânia, utilizando equipamentos que sejam compatíveis com a OTAN, variando entre ultramodernos e mais antigos.
A ideia é proteger os objetivos estratégicos ucranianos dos ataques russos. Após o ataque de mísseis por parte da Rússia contra a Ucrânia, esta semana, o esforço ganhou maior urgência. O ataque danificou instalações de energia no país todo e deixou ao menos 20 mortos.
Porém, para o “escudo antiaéreo”, que foi solicitado por Volodimir Zelensky, o presidente ucraniano, ser estabelecido, é necessário a criação daquilo que os militares chamam de defesa terra-ar de múltiplas camadas.
São sistemas de curto alcance e baixa altitude; depois, sistemas de médio alcance e de média altitude; e, finalmente, sistemas de longo alcance e de alta altitude", afirmou o chefe do Estado-Maior americano, general Mark Milley, em conversa com jornalistas na quarta-feira.
Os Estados Unidos prometeram enviar o sistema de defesa antiaérea NASAMS, e os dois primeiros chegam brevemente na Ucrânia. Já a Alemanha entregou ao país o primeiro sistema de defesa Iris-T de última geração, mas os outros 3 prometidos só chegarão ano que vem, segundo a AFP, via Uol.
Como uma forma de acelerar o processo, os Estados Unidos pediram aos países aliados que forneçam o equipamento antiaéreo disponível, qualquer um que seja, contanto que atenda os padrões da Otan.
A Espanha, a Grã-Bretanha e a França responderam positivamente, durante essa semana, e afirmaram que enviaram seus sistemas de defesa.
