Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Espaço

Entenda como imagens do pôr-do-Sol visto da lua podem solucionar mistério

A Firefly Aerospace, com sede no Texas, nos Estados Unidos, divulgou os registros da missão na última terça-feira, 18 de março

Redação Publicado em 19/03/2025, às 21h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Registro do pôr-do-sol lunar - Reprodução/Youtube via Firefly Aerospace
Registro do pôr-do-sol lunar - Reprodução/Youtube via Firefly Aerospace

Um módulo de alunissagem pertencente a uma empresa americana capturou imagens em alta definição do pôr do sol na Lua, que poderão ajudar a NASA a desvendar o mistério de uma estranha neblina observada no satélite natural desde a década de 1960. 

A Firefly Aerospace, com sede no Texas, nos Estados Unidos, divulgou as imagens na terça-feira, 18, após se tornar, neste mês, a primeira empresa privada a realizar uma alunissagem de uma nave robótica em posição vertical.

A missão

 O módulo Blue Ghost aterrissou na superfície lunar em Mons Latreille, uma formação vulcânica localizada no Mare Crisium, uma planície basáltica no nordeste da face visível da Lua, e permaneceu em operação até 16 de março. 

Uma das imagens recém-divulgadas mostra um brilho verde solar no horizonte, o planeta Vênus como um pequeno ponto e a Terra com um tamanho semelhante ao do Sol quando vista da Lua.

"Estamos dedicando tempo para que cientistas especializados revisem todas as imagens", afirmou à AFP Joel Kearns, administrador associado da Direção de Missões Científicas da NASA.

Entre os objetivos dessa análise está a investigação do fenômeno conhecido como "resplendor do horizonte", que poderia ocorrer quando partículas de poeira lunar são eletricamente carregadas pela radiação ultravioleta do Sol e flutuam sobre a superfície.

"As imagens são incríveis, realmente belas", destacou Kearns à agência.

Esse fenômeno foi identificado pela primeira vez pelas sondas Surveyor da NASA na década de 1960 e mais tarde observado pelos astronautas da missão Apollo.

O nível de detalhe das novas imagens poderá auxiliar os cientistas a aprimorar os modelos atuais que explicam como a luz se dispersa na superfície lunar.