Lucy Letby, de 33 anos, é responsável pelo assassinato de sete bebês e outras seis tentativas de homicídio em hospital inglês
Nesta segunda-feira, 21, o Manchester Crown Court, no norte da Inglaterra, condenou Lucy Letby, de 33 anos, à prisão perpétua sem possibilidade de libertação. A enfermeira foi considerada culpada na última sexta, 19, pelo assassinato de sete bebês e outras seis tentativas de homicídio.
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A ré se negou a comparecer à audiência desta segunda — ato condenado pelo primeiro-ministro Rishi Sunak: "Acho covarde que pessoas que cometem crimes tão horrendos não enfrentem suas vítimas e não ouçam em primeira mão o impacto que seus crimes tiveram sobre elas, suas famílias e entes queridos", disse à PA Media.
Estamos procurando e temos mudado a lei para garantir que isso aconteça e isso é algo que apresentaremos no devido tempo", prosseguiu.
Considerada a assassina infantil mais prolífica da Grã-Bretanha dos últimos tempos, Letby atacou bebês enquanto trabalhava no Hospital Countess of Chester. No centro médico, ela administrava ar no sangue e estômago de recém-nascidos, os superalimentava com leite, os agredia fisicamente e os envenenava com insulina, relatou o tribunal inglês.
As suspeitas contra a profissional foram levantadas desde 2015, quando o Hospital Countess of Chester passou a constatar um número anormalmente elevado de mortes em sua unidade, muitas delas categorizadas como "inexplicáveis".
Segundo os promotores, a enfermeira agrediu secretamente 13 bebês na ala neonatal do hospital. Lucy Letby matava os recém-nascidos enquanto enganava seus colegas para fazê-los acreditar que os óbitos eram de causa natural.