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Notícias / Tortura

Empresários que torturaram funcionários por suposto furto de R$30 são investigados pelo MPT

Uma das vítimas teve as mãos queimadas durante a tortura. O caso que ocorreu em Salvador, BA é investigado pela polícia

Redação Publicado em 29/08/2022, às 15h54

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Um dos funcionários levando paulada na mão pelo chefe. - Reprodução/TV Bahia
Um dos funcionários levando paulada na mão pelo chefe. - Reprodução/TV Bahia

Dois funcionários de uma empresa localizada em Salvador, Bahia, alegam terem sido torturados pelos próprios chefes após teoricamente terem furtado R$30 do local. O caso ocorreu no dia 19 de agosto, mas só foi denunciado ao Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) nesta sexta-feira, 26.

Segundo informações do G1, um dos funcionários teve as mãos queimadas com o número '171', termo utilizado para o crime de estelionato.

Tortura

William de Jesus, 21, um dos trabalhadores que foi torturado por um dos chefes, informou que no dia que do ocorrido ele foi pego em uma "emboscada" feita pelos dois. O jovem contou que no decorrer da dolorosa sessão de tortura, os dois agressores queriam que ele admitisse o suposto roubo.

No momento em que estava me batendo, eles estavam gravando e dizendo para que eu confessasse. Eu falei: 'não vou confessar nada, porque eu não roubei nada'".
 Reprodução/TV Bahia - Funcionário com as mãos queimadas.

Em entrevista para o G1, Marcos Eduardo que foi o outro funcionário torturado pelos dois homens, disse que sofreu ameaças de morte e que foi uma situação "traumatizante".

Os dois funcionários e um dos agressores, que foi identificado como Alexandre Carvalho Santos, prestaram depoimento na delegacia. A polícia tenta falar com o outro agressor, que ainda não foi identificado.

No vídeo realizado pelo segundo empresário, mostra Alexandre falando que observou os dois funcionários roubando, "mais um ladrão aqui, mais um ladrão pessoal. Trabalhou para mim, a gente deu moral e confiança, e ele metendo a mão no dinheiro".

O delegado William Achan, responsável pelo caso, disse que Alexandre assumiu ter realizado as agressões nos jovens.

Ele disse que ficou bastante chateado pela subtração, segundo ele, de um valor de R$30. Só que a vítima alega que, enquanto estava fazendo a limpeza achou esse dinheiro, e que seria entregue a ele [Alexandre], mas ele não aceitou os argumentos dos funcionários. E então, de modo imprudente, acabou tentando fazer a lei com as próprias mãos".

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